A destruição de florestas tropicais, além de reduzir a biodiversidade do planeta, causa erosão dos solos, degrada áreas de bacias hidrográficas, libera gás carbônico para a atmosfera, causa desequilíbrio social e ambiental. A redução da umidade na Amazônia faz reduzir as chuvas na região centro-sul brasileira.
Em 2004, o setor madeireiro extraiu o equivalente a 6,2 milhões de árvores. Após o processamento principalmente no Pará, Mato Grosso e Rondônia, a madeira amazônica foi destinada tanto para o mercado doméstico (64%) como para o externo (36%). O Pará é o principal produtor de madeira amazônica, representando 45% do total produzido e concentra 51% das empresas madeireiras.
A industrialização ocorre ao longo dos principais eixos de transporte da Amazônia. Alguns dos graves problemas são o caráter migratório da indústria madeireira e o baixo índice de manejo florestal. Madeireiros tem construído milhares de quilômetros de estradas não-oficiais em terras públicas facilitando a grilagem. (IMAZON)
A média de cobrança e pagamento efetivos das multas ambientais é baixíssima em toda a Amazônia.
Entre 1990 e 2003 a taxa de crescimento da pecuária na Amazônia Legal cresceu 140%, passando de 26,6 cabeças de gado para 64 milhões de cabeças. A taxa média de crescimento foi 10 vezes maior do que no restante do país, respondendo por 33% do rebanho nacional. O Mato Grosso, Pará e Rondônia foram os principais produtores no período. Em 2000 a maior parte da carne produzida pelos frigoríficos da Amazônia foi para o mercado nacional, principalmente Nordeste e Sudeste. O aumento da demanda de exportação é crescente. (IMAZON)
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2007), 75% da área desmatada na Amazônia é ocupada pela pecuária. São 70 milhões de bovinos, e um terço está no Mato Grosso. A ocupação é de quase uma cabeça de gado por hectare.
O Brasil é o maior exportador mundial e o segundo maior consumidor de carne bovina.
Pastagens degradadas tem sido convertidas em cultivos agrícolas. O pecuarista vende o pasto para o cultivo da soja e continua a desmatar.
As bacias hidrográficas de Mato Grosso já perderam de 32% a 43% de sua cobertura vegetal original (IMAZON e ICV, 2006).
3 comentários:
chato.chato.chato.chato
todo meu apoio para conservação da amazonia
muito chatooooooooooooooo
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